O PEN Clube
Internacional - seção Brasil, cumpre o dever de vir a público para se
solidarizar com o associado Paulo Coelho, por conta de agressão intolerável de
que não apenas ele acaba de ser vítima se não a literatura brasileira e o
próprio país.
O fato de ter seus livros queimados em público por um casal que se
diz em defesa da Federação Brasileira e de seu Presidente pelo fato (???) de
que o mais reconhecido escritor brasileiro teria criticado posições adotadas
pelo Presidente Bolsonaro.
O PEN Clube do Brasil, único órgão internacional de que dispomos
em defesa irrestrita tanto da liberdade de expressão de quem escreve e emite
opiniões, quanto de seus escritores e jornalistas, não apenas presta
solidariedade ao seu mais traduzido escritor como repudia com veemência e asco a
insanidade histórica do ato de queimar livros impensável violência aplicada ao
se abrirem as trevas nazistas no sangrento ano de 1933.
Tanto a solidariedade a Paulo Coelho, integrante da Academia
Brasileira de Letras e de clubes literários de todo planeta, quanto o gesto de
usar a bastardia de tal censura, cujas origens medievais são sobejamente
reconhecidas, não podem, em nenhum momento serem ignorados por nossa sede em
Londres e por seus duzentos clubes associados nos cinco continentes.
Ricardo Cravo Albin
Presidente do PEN Clube do Brasil
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